segunda-feira, 7 de setembro de 2009

MINHA HISTÓRIA DE INFÂNCIA, VIDA E TRABALHO.

Eu sei que trabalhar é um meio que as pessoas têm para sobreviver, quando fazemos o que gostamos ficamos bem com tudo e todos mas, se trabalhamos sem motivação as coisas são feitas por obrigação e, isto nos torna pessoas sem perspectiva de vida. Temos que tomar cuidado para não virarmos máquinas humanas, fazendo sempre a mesma coisa satisfazendo sempre outras pessoas e esquecendo de satisfazer a nós mesmas. Eu passei a minha infância no interior de Minas Gerais. Com meus seis anos, fui morar numa pequena cidade lá em Minas mesmo, chamada Vila Matias, tudo era novidade, tudo mesmo! Eu me lembro como se fosse agora meu primeiro dia na ESCOLA uma mistura de medo e alegria que até hoje eu não consigo explicar. Neste mesmo ano minha professora em umas de suas gincanas me proporcionou um momento muito feliz, onde eu com sete anos tinha que aprender a fazer alguma coisa durante a semana das crianças, todos os alunos ficaram super agitados com a novidade e cada um escolhia o que fazer, e fui logo querendo tecer uma CORRENTINHA DE CROCHE, foi ali brincando, que eu e algumas crianças aprendemos em uma semana que tudo que fazemos pode nos aconpanhar todos os dias de nossas vidas. E em uma semana aprendi o suficiente para até hoje fazer lindas peças de crochê e outros artefatos, eu acho lindo tudo que faço seja uma touca, um vestido, uma toalha, uma roupinha de bebe ou mesmo uma simples flor tudo é lindo. Ahh... Dona Adelaide, se a senhora soubesse como valeu a pena aquela semana das crianças que a senhora me ensinou os meus primeiros pontos, é com eles que venho me recordando das boas coisas que me aconteceram na minha infância. Recordo-me também de Dona Guidá, eu quase um bebê mas lembro vagamente dela tecendo sentada em uma cadeira de balanço, minha mãe sempre comprava algumas peças dela para presentear alquém em nossa volta pra casa, quando íamos à igreja. Dona Guidá nas conversas com mamãe dizia que toda mulher deveria saber fazer alguma coisa para na velhice espantar a solidão, eu ficava ali por perto muito curiosa querendo fazer o que ela estava fazendo, é Dona Quidá eu aprendi não tanto quanto a senhora mas o suficiente acho para preencher minha velhice se Deus assim me permitir mais alquns anos de vida. Eu sempre agradeço a Deus ter colocado pessoas como a minha mãe, Dona Quidá e Dona Adelaide no meu caminho nos meus primeiros anos de vida, foi essencial para eu ser a pessoa que sou hoje. Agora nesta etapa da minha vida tenho convivido com pessas que me ajudam muito em tudo que faço, mas o que foi feito lá no início ficou como o meu alicerce de sustentação para todo o meu viver. Nos dias de hoje tenho feito meu trabalho com todo carinho pois sei que aprendi com a finalidade de ter meu trabalho como o meu melhor amigo depois de Deus e os meus filhos.

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