quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Todos Somos Iguais



Um casal muito humilde criou seus filhos com valores semelhantes aos que receberá de seus pais um dia. Os tempos passaram e as crianças já grandes, se foram. Homens feitos assim vivendo em lugares bem diferentes. Um na cidade e o outro no campo, constituíram suas famílias. Na cidade com a sua casa enorme que o mesmo nem sabia o que existia em sua própria moradia de tanta coisa que tinha para ver. O outro lá no campo vivia somente com o necessário sem esbanjar, e assim vivia feliz com todos, criando seus filhos valorizando tudo que a terra nos dá para nossa sobrevivência. Certo dia o irmão da cidade foi visitar o irmão do interior, chegando lá logo foi apresentado os primos que logo foram brincar por todo lado de corre- corre, pega-pega e outras brincadeiras que só ali se pode brincar. Depois de correr bastante foram para o rio tomar banho e nadar muito sem limites. Ao voltar para casa o pai comentou para seu filho dizendo:
- Viu meu filho a pobreza que vivem seus parentes aqui? Eu te trouxe aqui para você valorizar o que temos lá na cidade!
Para a supreza do pai seu filho respondeu-lhe:
- Pobre?! Eu não vi nada de pobreza aqui, só vi que o meu primo tem todo este campo para correr e eu só o meu quintal, ele pega as frutas no pé eu as compro na feira, ele tem o rio todo pra nadar, eu só tenho a minha piscina, com tudo isto e mais a liberdade de andar de lá pra cá a hora que eles quizerem. Eu me sinto o menino pobre de previlégios.
Foi aí que aquele homem viu que tudo que fizera valeu para ele mesmo aprender a valorizar as pequenas coisas pois são elas que valem tesouro nas mãos de muitos que valorizam o que é simples.
"Deus nos fez iguais, devemos valorizar nosso CRIADOR.

sábado, 12 de setembro de 2009

ANTIGAMENTE ERA A ENXADA, AGORA TRABALHO COM AS AGULHAS DE CROCHÊ E AFINS!!







PARTICIPANDO DOS EVENTOS CULTURAIS


Participei do 1º Encontro HIP HOP MULHER, em São Paulo.
Onde fui muito bem recebida.
Troquei experiências, palavras, idéias com pessoas de vários estados sobre literatura e produção cultural.
Gostei muito passar algumas impressões e experiências pra outras pessoas sobre minha trajetória de vida.
Forte abraços em todas que participaram comigo!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

MINHA HISTÓRIA DE INFÂNCIA, VIDA E TRABALHO.

Eu sei que trabalhar é um meio que as pessoas têm para sobreviver, quando fazemos o que gostamos ficamos bem com tudo e todos mas, se trabalhamos sem motivação as coisas são feitas por obrigação e, isto nos torna pessoas sem perspectiva de vida. Temos que tomar cuidado para não virarmos máquinas humanas, fazendo sempre a mesma coisa satisfazendo sempre outras pessoas e esquecendo de satisfazer a nós mesmas. Eu passei a minha infância no interior de Minas Gerais. Com meus seis anos, fui morar numa pequena cidade lá em Minas mesmo, chamada Vila Matias, tudo era novidade, tudo mesmo! Eu me lembro como se fosse agora meu primeiro dia na ESCOLA uma mistura de medo e alegria que até hoje eu não consigo explicar. Neste mesmo ano minha professora em umas de suas gincanas me proporcionou um momento muito feliz, onde eu com sete anos tinha que aprender a fazer alguma coisa durante a semana das crianças, todos os alunos ficaram super agitados com a novidade e cada um escolhia o que fazer, e fui logo querendo tecer uma CORRENTINHA DE CROCHE, foi ali brincando, que eu e algumas crianças aprendemos em uma semana que tudo que fazemos pode nos aconpanhar todos os dias de nossas vidas. E em uma semana aprendi o suficiente para até hoje fazer lindas peças de crochê e outros artefatos, eu acho lindo tudo que faço seja uma touca, um vestido, uma toalha, uma roupinha de bebe ou mesmo uma simples flor tudo é lindo. Ahh... Dona Adelaide, se a senhora soubesse como valeu a pena aquela semana das crianças que a senhora me ensinou os meus primeiros pontos, é com eles que venho me recordando das boas coisas que me aconteceram na minha infância. Recordo-me também de Dona Guidá, eu quase um bebê mas lembro vagamente dela tecendo sentada em uma cadeira de balanço, minha mãe sempre comprava algumas peças dela para presentear alquém em nossa volta pra casa, quando íamos à igreja. Dona Guidá nas conversas com mamãe dizia que toda mulher deveria saber fazer alguma coisa para na velhice espantar a solidão, eu ficava ali por perto muito curiosa querendo fazer o que ela estava fazendo, é Dona Quidá eu aprendi não tanto quanto a senhora mas o suficiente acho para preencher minha velhice se Deus assim me permitir mais alquns anos de vida. Eu sempre agradeço a Deus ter colocado pessoas como a minha mãe, Dona Quidá e Dona Adelaide no meu caminho nos meus primeiros anos de vida, foi essencial para eu ser a pessoa que sou hoje. Agora nesta etapa da minha vida tenho convivido com pessas que me ajudam muito em tudo que faço, mas o que foi feito lá no início ficou como o meu alicerce de sustentação para todo o meu viver. Nos dias de hoje tenho feito meu trabalho com todo carinho pois sei que aprendi com a finalidade de ter meu trabalho como o meu melhor amigo depois de Deus e os meus filhos.